Os girinos são as larvas dos sapos e das rãs, lembrando que esses animais pertencem ao grupo do anfíbios e sofrem metamorfose.
De modo geral, os girinos surgem cerca de dez dias após os ovos terem sido gerados: a fêmea dos sapos e rãs lança os óvulos na água e o macho lança os espermatozoides, assim ocorrerá a fecundação dando origem aos ovos.
Dependendo da espécie podem ser gerados 3 mil ovos. Eles costumam ser colocados em grupos ou fileiras e estão envolvidos por um muco que os mantêm unidos e presos às rochas e à vegetação aquática, conferindo alguma proteção e impedindo que sejam arrastados pela correnteza. Porém, muitos desses ovos acabam sendo predados por peixes e outros animais aquáticos.
Nesta fase, eles possuem cauda. Sua respiração acontece por meio das brânquias (respiração branquial) que são órgãos capazes de retirar o gás oxigênio dissolvido na água e passar para o sangue desses animais, ao mesmo tempo que elimina o gás carbônico.
Eles se alimentam de algas, porém, algumas espécies são carnívoras e outras podem se alimentar de restos de animais mortos presentes na água.
Com cerca de 12 semanas, a cauda dos girinos começa a ser absorvida pelo corpo à medida que vão surgindo as patas traseiras, próximas à cauda. Em seguida, surgem as patas dianteiras.
Com as patas formadas o animal já pode sair da água, pois também houve a substituição das brânquias pelos pulmões que se formaram, permitindo a respiração no ambiente terrestre. Lembrando que, fora d'água, esses animais também respiram através da sua fina pele.
Uma pequena cauda ainda persiste nesta fase de transição do meio aquático para o terrestre, desaparecendo depois de mais alguns dias. Neste período o animal é bem vulnerável aos predadores.
Dos milhares de ovos iniciais, somente alguns poucos indivíduos chegarão à fase adulta.
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