sábado, 23 de maio de 2020

Floresta da Cicuta

Está localizada entre os municípios de Volta Redonda e Barra Mansa.
A unidade de conservação foi instituída pelo Decreto nº 90.792, de 9 de janeiro de 1985.
A Floresta da Cicuta é categorizada como ARIE (Área de Relevante Interesse Ecológico), de propriedade da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e administrada e fiscalizada pelos Instituto Chico Mendes (ICMBio). Existe um estudo para que a unidade de conservação seja transformada em uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural), mas que ainda está em análise.
A área abrange 125 hectares quase todo ocupado por mata densa, característica do bioma Mata Atlântica.
Sua fauna inclui o bugio, por sinal, uma das últimas populações de bugio que ainda resistem na região do Vale do Paraíba.
O acesso à Floresta da Cicuta é restrito. A área é destinada à pesquisa científica e à educação ambiental.

Rio Brandão

Bugio (Alouatta guariba)

Mapa

Oficial-de-sala

Seu nome científico é Asclepias curassavica.
Família: Asclepiadaceae
A planta é natural do continente americano, sendo encontrada em muitos estados brasileiros, principalmente, na região Sudeste.
Sua floração é muito bela. Por trás de sua beleza, entretanto, há a grande toxicidade da planta devido à substância asclepiadina presente em seu látex. O látex exalado por todas as partes da planta, em contato com os olhos, pode causar sérios danos. Se ingerido causa convulsões, parada respiratória, arritmia cardíaca e parada cardíaca, levando à morte de animais, inclusive, de grande porte. Não é à toa que a planta também é chamada de cega-olho, mata-rato e erva-de-satã. Deve-se ter muito cuidado ao manipular a planta e evitar levar as mãos sujas aos olhos e à boca.
Apesar do perigo que representa, algumas pessoas a cultiva como planta ornamental. Porém, não se deve cultivar a planta onde existam crianças e animais de estimação.
Se desenvolve melhor sob sol pleno e à meia-sombra, sendo comumente encontrada nas bordas das matas, em solos mais úmidos.

Foto do autor.

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Pitangueira

Nome popular: pitangueira
Nome científico: Eugenia uniflora
Família: Myrtaceae

O nome pitanga provém do tupi e significa vermelho-rubro.
É uma pequena árvore ou arbusto, com até 6 metros de altura. Produz frutos de aroma e sabor intenso. O fruto pode ser consumido in natura ou usado na produção de licor, geleia, sucos, picolés e para aromatizar cachaças. Após o terceiro ano de vida a planta começa a produzir os primeiros frutos.
A planta pode ser cultivada na forma de cerca-viva, próximo à estradas, pois não é consumida pelo gado bovino e equino. Aceita muito bem a poda.
Propagada por sementes que tem alta taxa de germinação, germinando após cerca de 20 dias da semeadura. O tempo de crescimento das plantas no campo é  moderado. Deve ser cultivada sob sol direto.
Pode florescer duas vezes por ano. As flores são muito visitadas por abelhas.
Devido seu pequeno porte e facilidade em ser podada, é planta adequada para pequenos pomares e jardins. Também pode ser explorada na arborização urbana.

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Aves do Rio de Janeiro, Barra Mansa: Quero-quero

Nome popular: quero-quero
Nome científico: Vanellus chilensis

Seu nome científico vem de vanellus diminutivo de vannus = abibe (ave de Portugal); chilensis = referente ao Chile.
A ave possui 27 centímetros de comprimento e 270 gramas de peso.
Na parte anterior de cada asa existe um esporão ósseo com 1 centímetro de comprimento.
Sua alimentação consiste de pequenos invertebrados aquáticos em lodaçais, artrópodes e moluscos terrestres. É comum encontrar casais da ave andando próximo ao gado bovino. Também costuma frequentar campos de futebol.
A fêmea põe até quatro ovos em um ninho escavado no chão.
Quando alguém se aproxima do ninho a ave começa a gritar de forma intensa e pode mesmo atacar o ser humano fazendo voos rasantes sobre ele.


Foto do autor.

Foto do autor.

Aves do Rio de Janeiro, Barra Mansa: Urubu-de-cabeça-preta

Nome popular: urubu-de-cabeça-preta
Nome científico: Coragyps atratus

O nome científico vem de korax = corvo; gups = urubu; atratus = vestido de luto.
Atinge 76 centímetros, sendo o menor dos urubus brasileiros. A envergadura, distância entre a ponta de uma asa e a outra, é de 143 centímetros. A fêmea é maior do que o macho e pode atingir até 1,9 kg.
Sua tática para identificação de carcaças é por meio da visão, principalmente, dos outros urubus que circulam o local onde está o alimento. Isso se deve ao fato de que essa espécie não tem o olfato muito apurado.
Uma característica em seu voo é que tem o hábito de atingir grandes altitudes e também de que em certos mergulhos, a passagem do ar pelas penas das asas produz um som característico.
Ainda que raro de ocorrer, já foi encontrado um exemplar de urubu-de-cabeça-preta albino. Certamente, as chances de sobrevivência desse exemplar na natureza são remotas. Por isso, o animal foi recolhido para um zoológico nos Estados Unidos.
Apesar de se alimentar de carcaças, a espécie também se alimenta de filhotes de tartarugas assim que saem dos ovos nas praias e de filhotes de aves.
A cada postura, a fêmea põe dois ovos. A incubação dura até 48 dias. Ao nascerem, os filhotes têm as penas de coloração clara. Aos dois meses, as penas adquirem a coloração típica dos adultos.

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Foto do autor.

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Frases: Charles Darwin

"O homem que tem a coragem de desperdiçar uma hora do seu tempo não descobriu o valor da vida".

"Não há diferença fundamental entre o homem e os animais nas suas faculdades mentais (...) Os animais, como o homem, demonstram sentir prazer, dor, felicidade e sofrimento".

"Não sobrevive a espécie mais forte, mas a que se adapta à mudança".

"A atenção é a mais importante de todas as faculdades para o desenvolvimento da inteligência humana".

"O homem, em sua arrogância, pensa de si mesmo como uma grande obra, merecedora da intervenção de uma divindade".




Alamanda-arbustiva

Nome popular: alamanda-arbustiva
Nome científico: Allamanda laevis
Família: Apocynaceae

Arbusto lactescente (possui látex), que atinge 2 metros de altura.
Deve ser cultivado a sol pleno ou à meia-sombra, aceitando poda de formação.
Pode ser cultivado isoladamente ou formando cercas-vivas.
Planta rústica, que pode ser multiplicada por estacas ou por sementes.

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Aves de Minas Gerais, Andrelândia: Tico-tico

Nome popular: tico-tico; canela-seca
Nome científico: Zonotrichia capensis

Zönë = listrado; thrix = cabelo; capensis = referente ao cabo da Boa Esperança
Mede 15 centímetros de comprimento. Muito comum na região de Andrelândia, é encontrado em áreas abertas, campos e próximo às casas e currais.
Sua alimentação inclui sementes, insetos e fubá que, muitas vezes, é oferecido pelos proprietários rurais com a intenção de atrair o animal para próximo das casas.
A fêmea coloca até 5 ovos que são incubados por 14 dias. Os filhotes deixam o ninho aos 22 dias de vida.
O pássaro chupim costuma colocar ovos no ninho do tico-tico para que sejam chocados e os filhotes criados por este. É comum ver papais tico-ticos alimentando filhotes chupins. Tal atitude prejudica a reprodução dos tico-ticos.

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Ave se alimentando de fubá. Foto do autor

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Aves de Minas Gerais, Andrelândia: Sabiá-laranjeira

Nome comum: sabiá-laranjeira
Nome científico: Turdus rufiventris

Turdus = "tordo"; rufus = "castanho"; "vermelho".
Seu canto forte e alegre é muito marcante. É uma das aves mais conhecidas na região Sudeste. Quase sempre presente nos pomares, na área rural ou urbana, praças, jardins e bordas de matas.
É um grande dispersor de sementes, alimentando-se de frutos de diversas espécies de plantas, mas também se alimenta de minhocas, insetos e suas larvas.
Por meio do decreto 46.797/66, o governador de São Paulo, Laudo Natel, instituiu o Dia Estadual da Ave, a ser comemorado todo dia 05 de outubro, de cada ano, tornando ainda o sabiá-laranjeira a ave símbolo do estado.
Posteriormente, por meio do decreto de 3 de outubro de 2002, assinado pelo Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, fica instituído o sabiá-laranjeira como ave-símbolo do Brasil.
Em tupi, sabiá significa "aquele que reza muito" em referência a voz dessa ave.
Atinge 25 centímetros de comprimento e chega a pesar 80 gramas.
Pode chocar até 3 vezes por ano, sendo que a fêmea chega a colocar até 4 ovos em cada postura. A incubação dura 13 dias.

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sexta-feira, 1 de maio de 2020

Hortência

Nome popular: hortência
Nome científico: Hydrangea macrophylla
Família: Hydrangeaceae

Arbusto muito florífero com inflorescências em forma de buquê. Atinge 1,2 metro de altura.
O pH do solo influencia na cor das flores. Solos mais ácidos estimulam a produção de flores azuis e solos mais alcalinos estimulam a produção de flores róseas.
Pode ser cultivada de forma isolada ou em maciços e, ainda, formando cercas-vivas.
Tem preferência por regiões de clima mais ameno e regiões de altitude.
Deve ser podada no final do inverno para estimular a floração no verão.
Propagada por meio de estacas.

Foto do autor.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOdnmz9CJ4MQJvXaqeszlsUNwa6A8yasFFTZTIqbKcOhW-ggK_tWCKYsYCPdAqoycjVMKzfO7rJNfGNwNJqX0JgSEko2qg-eRP0XQ28H5N7j7_ywdZpxKPUMdvU_jjf0ENLIu0H0bkswDb/s1600/Hyrdrangea-I.jpg

Fonte: https://i.pinimg.com/originals/e9/d2/5f/e9d25f363109e72478406e3798341f03.jpg

Fonte: https://c2.staticflickr.com/4/3520/3819543599_4401721f5c_b.jpg

Fonte: https://www.wilsonbrosgardens.com/assets/images/Hydrangea-Cardinal-Shrub-In-Bloom.jpg

Duranta-roxa

Nome popular: duranta-roxa
Nome científico: Duranta repens
Família: Verbenaceae

Arbusto muito florífero. Suas pequeninas flores são muito perfumadas e muito visitadas por certas espécies de beija-flores, borboletas e mariposas. A floração se estende por, praticamente, todo o ano.
Muito ramificada, com seus galhos finos e pendentes, a planta atinge 4 metros de altura.
Pode ser plantada isolada ou formando cercas-vivas.
Propagada por meio de estacas e por sementes.

Foto do autor.

Foto do autor.

Borboleta (provavelmente Parides sp.) em duranta-roxa.
Foto do autor.

Fonte: https://flores.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/violeteira-1/violeteira-2.JPG



Jasmim-café

Nome popular: Jasmim-café
Nome científico: Ervatamia coronaria
Família: Apocynaceae

Arbusto, muito ramificado, que pode atingir 3 metros de altura. Sua origem exata é desconhecida, mas é proveniente do continente asiático.
Sua folhagem é de um verde intenso e brilhante tornando-se amarelada na ausência de nitrogênio.
Propagada por estacas e cultivada a sol pleno ou à meia-sombra.

Foto do autor.

Fonte: https://www.floresefolhagens.com.br/jasmim-cafe-tabernaemontana/

Coroa-da-imperatriz

Nome comum: coroa-da-imperatriz
Nome científico: Scadoxus multiflorus
Família: Amaryllidaceae

Originária da África do Sul, é uma planta bulbosa. Pode ser cultivada sob sol pleno ou à meia-sombra.
A haste com a inflorescência atinge 40 cm de altura.
Multiplica-se por divisão de bulbos e sementes.

Foto do autor.

Fonte: http://www.plantasonya.com.br/wp-content/img/Scadoxus-multiflorus.JPG