Seu nome científico é Ozotoceros bezoarticus.
A espécie foi descrita pela primeira vez em 1758. Também é
conhecido como veado-branco.
Habita formações abertas, sendo encontrado no Brasil,
Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina. No Brasil é encontrado nos Cerrados,
Campos Sulinos e Pantanal.
Vive em pequenos grupos de 5 ou 6 indivíduos.
O macho chega a atingir 40 quilos e possui chifre ramificado,
com três pontas, que é trocado anualmente no mês de maio.
As fêmeas dão à luz entre agosto e setembro. Os filhotes
nascem com pintas que auxiliam em sua camuflagem. Essas pintas desaparecem aos
4 meses de idade, quando também ocorre o desmame.
Estima-se que hoje existam, aproximadamente, 100 mil
indivíduos em toda sua área de ocorrência.
A espécie está criticamente ameaçada de extinção nos estados
do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Somente na região do Pantanal
Mato-Grossense sua população permanece estável.
As maiores ameaças à sua sobrevivência são a caça, a
perseguição por cães domésticos, a destruição de seu habitat e a transmissão de
doenças típicas de ruminantes domésticos (bovinos).