sexta-feira, 28 de abril de 2017

Veado-campeiro




Seu nome científico é Ozotoceros bezoarticus.
A espécie foi descrita pela primeira vez em 1758. Também é conhecido como veado-branco.
Habita formações abertas, sendo encontrado no Brasil, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina. No Brasil é encontrado nos Cerrados, Campos Sulinos e Pantanal.





Vive em pequenos grupos de 5 ou 6 indivíduos.
O macho chega a atingir 40 quilos e possui chifre ramificado, com três pontas, que é trocado anualmente no mês de maio.
As fêmeas dão à luz entre agosto e setembro. Os filhotes nascem com pintas que auxiliam em sua camuflagem. Essas pintas desaparecem aos 4 meses de idade, quando também ocorre o desmame.
Estima-se que hoje existam, aproximadamente, 100 mil indivíduos em toda sua área de ocorrência.







A espécie está criticamente ameaçada de extinção nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Somente na região do Pantanal Mato-Grossense sua população permanece estável.

As maiores ameaças à sua sobrevivência são a caça, a perseguição por cães domésticos, a destruição de seu habitat e a transmissão de doenças típicas de ruminantes domésticos (bovinos).



Veado-mateiro-pequeno



Seu nome científico é Mazama bororo.

Seu habitat está limitado aos estados de São Paulo (sul) e Paraná (leste), ocorrendo na Mata Atlântica.
Calcula-se que existam 8500 exemplares em sua área de ocorrência.  A densidade populacional em áreas de conservação é de 1,5 animal/km2.





A espécie foi recém-descoberta, por este motivo, existem poucos dados sobre sua ecologia e reprodução.

A destruição de seu habitat, onde há a substituição da floresta nativa por plantações de pinus e eucalipto, a ação de caçadores e a presença de cães domésticos contribuem para a redução da população dessa espécie.

O Monstruoso Navio HELLESPONT ALHAMBRA

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Veado-mão-curta





Seu nome científico é Mazama nana.
É uma espécie de cervídeo que ocupa as matas da região sul do Brasil e tem sido muito afetada pela redução drástica das áreas florestadas, especialmente da floresta ombrófila mista (Mata das Araucárias).








Trata-se da espécie de cervídeo neotropical menos estudada pela ciência. A destruição de seu habitat é a maior ameaça a sua sobrevivência.
Também é conhecido como veado-anão ou veado-bororó.
É o menor dos cervídeos brasileiros. Atinge 45 cm de altura e, no máximo, 45 kg de peso.


terça-feira, 4 de abril de 2017

Cervídeos do Brasil - Cervo-do-pantanal


Nesta série sobre os cervídeos do Brasil, das 8 espécies de cervos que vivem em nosso país, serão citadas quatro delas.
Comecemos pelo cervo-do-pantanal.

Seu nome científico é Blastocerus dichotomus.
O macho pode atingir 1,90 metro de comprimento e 1,20 metro de altura, sendo que sua galhada pode ter 70 cm de comprimento. Chega a pesar 150 kg. É o maior cervídeo da América do Sul.
É encontrado em campos periodicamente inundados como várzeas, áreas brejosas e savanas inundáveis nos estados de Rondônia, Amazonas, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, no norte do estado de Minas Gerais (bacia do rio São Francisco) e na região sul do Brasil.

A fêmea dá à luz um filhote por vez e a gestação dura 9 meses. O nascimento ocorre entre nos meses de maio a outubro.






Por habitar áreas alagadas, existe uma membrana entre seus dedos que impede que o animal atole na lama.
Sua carne não é de boa qualidade, mas mesmo assim o animal é caçado para a retirada de sua pele e de sua galhada que é exibida como troféu de caça.
Outra condição que afeta as populações de cervos-do-pantanal é a convivência com animais domésticos (bovinos e suínos) que lhes transmitem brucelose e febre aftosa, causando sua morte.

Também é relativamente comum o atropelamento de animais que se aproximam das rodovias.

A espécie é considerada ameaçada de extinção.





domingo, 2 de abril de 2017

Suçuarana

Para completar a série sobre felinos do Brasil, é apresentada a suçuarana ou puma, totalizando nove espécies encontradas em nosso território.

Seu nome científico é Puma concolor.
É o segundo maior felídeo das Américas. Atinge 1,10 metro de comprimento, sendo 60 cm da cauda. Pode pesar até 80 kg. O pelo pode se apresentar desde curto a longo, de acordo com o habitat.
Chega a viver 20 anos em cativeiro.



É capaz de dar saltos que atingem 6 metros de extensão.
Seu habitat inclui florestas tropicais e subtropicais, caatinga, cerrado, pantanal, desertos e montanhas, desde o Canadá até o extremo sul da América do Sul. Seu território de caça se estende por até 65 km².



Como na maioria dos felinos, o macho e a fêmea são solitários, formando casais somente no período do acasalamento. O período de gestação varia de 84 a 98 dias, dando à luz até 6 filhotes. Ao nascer, o filhote é pintado, e o pelo se torna uniforme após alguns meses. Os filhotes são criados pela mãe até os dois anos.
Tem hábito noturno. Caça desde pequenos roedores até mamíferos de maior porte como capivaras, veados, catetos, aves e répteis.

Onça-pintada





Seu nome científico é Panthera onca.
Pode atingir 1,80 metro de comprimento, sendo 75 de cauda. Seu peso chega a 150 kg. É o maior felino das Américas.






Macho e fêmea são solitários, formando casais somente na época da reprodução. A gestação dura até 110 dias quando nascem, em média 2 filhotes, e, em casos raros, até 4 filhotes.









A fêmea cuida do filhote por até dois anos.




A onça-pintada pode nascer com uma pigmentação excessiva dando origem à onça-preta.






A potência de sua mordida é considerada a maior dentre os felinos de todo o mundo.
Ocorre desde florestas como a Amazônica e a Mata Atlântica, até em ambientes abertos como o Pantanal e o Cerrado. No Brasil, praticamente desapareceu das regiões Nordeste, Sudeste e Sul. É encontrada desde o México até o norte da Argentina.




É mais ativa durante o entardecer e à noite. Se alimenta de antas, capivaras, queixadas, catetos, preguiças, veados, tatus e jacarés. Na falta de suas presas naturais, a onça ataca animais domésticos.
A destruição de seu hábitat, a caça devido a sua pele e por atacar animais domésticos ameaçam a sobrevivência da espécie. Apesar disso, a espécie ainda não corre risco de extinção.




Gato-mourisco





Seu nome científico é Puma yagouaroundi.
Possui cerca de 1 metro de comprimento, sendo 45 cm de cauda. Pesa até 9 kg.












Habita florestas e áreas abertas, de preferência, matas ciliares de rios, lagos e banhados.











A fêmea atinge a maturidade sexual aos 3 anos de idade e tem de 2 a 4 filhotes por vez. A gestação dura 75 dias. Ao nascerem, os filhotes possuem algumas manchas espalhadas pelo corpo que logo desaparecem. A amamentação dura aproximadamente um mês.








O gato mourisco se alimenta de roedores, lebres, macacos, cotias, quatis e pequenos veados. Sua dieta também inclui aves, répteis, anfíbios e peixes.






Tem hábito diurno. Sabe nadar bem e subir em árvores. Animal solitário, o macho só é visto acompanhado da fêmea durante a época da reprodução.
É encontrado em todo o Brasil e também desde o sul dos Estados Unidos até o sul da Argentina.
A destruição de seu hábitat é a principal ameaça a sua sobrevivência.