domingo, 21 de dezembro de 2014

Flora em Lendas

Lenda do Açaí

Há muito tempo, em uma aldeia a alimentação estava escassa devido o aumento da população, por isso o cacique ordenou o sacrifício de todas as crianças que nascessem a partir daquele dia, para que ninguém passasse fome. Iaçã, a filha do cacique, deu à luz a uma menina que também teve que ser morta. Iaçã chorava todos os dias, pedindo ao deus Tupã que trouxesse sua filha de volta.
Certa noite, Iaçã ouviu o choro de uma criança, levantou da rede e correu em sua direção. De repente, vê sua filha aos pés de uma palmeira. Ficou assustada e saiu correndo para abraçá-la. Como num passe de mágica, a menina desapareceu. Iação chorou tanto que morreu. No dia seguinte, os índios encontraram Iaçã morta, abraçada à palmeira que estava cheia de umas frutinhas escuras.
O cacique mandou que apanhassem as frutas e fizessem um vinho Os índios assim fizeram: apanharam os frutos, amassaram em uma peneira e retiraram um suco grosso. O cacique resolveu chamá-,lo de açaí, o nome de sua filha escrito ao contrário. A partir daquele dia, a palmeira começou a fornecer o açaí, que serviu como alimento para a aldeia. Com isso, o cacique resolveu suspender a matança dos recém-nascidos.

Açaí (Euterpe oleracea)

O açaizeiro é uma das palmeiras mais típicas do Pará, podendo ser encontrada em terrenos de várzea, de igapó e em terra firme. Seu fruto fornece um vinho, o açaí, que tem uma coloração arroxeada e é considerado um dos principais alimentos dos ribeirinhos. Além do vinho, o açaí pode ser utilizado no preparo de licores, bolos, doces e em bebidas energéticas.
Essa palmeira tem grande importância para a população, sendo aproveitada para diversos fins. Da parte mais alta do estipe (caule), retira-se o palmito. de suas raízes preparam-se remédios para combater vermes; e suas sementes, jogadas no solo, sevem de adubo.
Sem dúvida, o açaizeiro reúne qualidades excepcionais que lhe permitem ser colocado em primeiro lugar como palmeira ideal e altamente compensadora para a obtenção de palmito. Mas, infelizmente, alguns palmiteiros, insensíveis aos protestos, vêm dizimando de modo irracional plantações naturais de açaí, ameaçando um celeiro que a natureza colocou à disposição do homem.



açaí (Euterpe oleracea)


Lenda do Guaraná

Na aldeia dos índios Maué, um casal estava muito triste porque não conseguia ter filhos e pedia a Tupã que o ajudasse a acabar com aquele sofrimento. Tupã vendo a tristeza do casal resolveu presenteá-lo com um lindo menino. Todos o admiravam pela sua simpatia, por isso, Jurupari, o deus do Mal, com inveja da criança, armou uma cilada. Ao avistar uma árvore, o menino resolveu apanhar umas frutas. Naquela ocasião, o Jurupari se transformou em uma cobra e pulou no menino, picando-o fortemente. O menino não resistiu e morreu, quase que instantaneamente.
Alguns índios, que por ali caçavam, encontraram o corpo do garoto. E todos, na aldeia, ao saberem da tragédia, ficaram muito tristes. De repente, um raio caiu próximo ao indiozinho morto. Então, a mãe do menino, imediatamente falou: "- É um aviso de Tupã! Ele pede para plantarmos os olhos de meu filho, que deles brotará uma planta que dará frutos saborosos para a nossa felicidade". E os índios assim o fizeram. Algum tempo se passou e, naquele local, onde os olhos foram enterrados, nasceu uma planta cujos frutos negros eram envolvidos por uma leve camada esbranquiçada, parecidos como os olhos humanos. Devido à aparência do fruto, os índios o denominaram de guaraná, que significa: "guara" (ser vivo) e "ná" (semelhante).

Guaraná (Paullinia cupana)

O guaraná é uma planta tipicamente da Amazônia, que se desenvolve em forma de arbusto ou cipó, dependurando-se em outras árvores próximas, sem causar-lhes prejuízo. Pode medir até 12 metros de altura.
Seus frutos avermelhados formam cachos que, quando maduros, se abrem e deixam à mostra as sementes que são envolvidas, em parte, por uma película branca e com isso se assemelham a um olho. Essas sementes, depois de beneficiadas, podem ser utilizadas na fabricação do bastão de guaraná, xaropes, refrigerantes, etc.
O guaraná é considerado um produto medicinal, sendo empregado como estimulante físico, diurético, servindo para combater diarreia, enxaqueca e impotência.

guaraná (Paullinia cupana)


Lenda da Mandioca

Uma bela jovem índia estava em busca de um grande amor. Certa noite, enquanto dormia, sonhou com um rapaz branco e loiro, muito bonito, também. Na noite seguinte, ela tornou a sonhar com o mesmo rapaz e acabou se apaixonando. E assim, todas as noites o rapaz aparecia nos seus sonhos. Porém, para a sua tristeza, mais que de repente, o rapaz sumiu para sempre.
Passou-se algum tempo, a índia percebeu que estava grávida e associou sua gravidez aos encontros amorosos que teve com o belo moço. Seu pai, o cacique, ficou furioso, pois não acreditava naquela história.
Meses depois, a índia deu à luz a uma linda criança que recebeu o nome de Mani. Ela era a alegria da aldeia, todos brincavam com a menina e a protegiam.
Com menos de um ano de idade Mani morreu sem adoecer. A mães ficou desesperada e para não se separar da filha, resolveu enterrá-la dentro de sua oca. Todos os dias chorava ajoelhada junto ao local onde Mani fora enterrada. Tentando trazer sua filha de volta, a índia deixava que o leite de seu seio derramasse no túmulo. Certo dia, a índia notou que, do túmulo, brotou um arbusto: então, resolveu cavar para descobrir o mistério. No fundo da cova encontrou raízes bem grossas, que ao serem raspadas ficavam da cor de de Mani. À noite, o moço loiro apareceu em um sonho para o cacique, inocentando a índia e revelando que Mani veio ao mundo para servir de alimento para a aldeia. O moço ensinou ao cacique como deveria cultivar aquela planta e como preparar o alimento de suas raízes.
No dia seguinte, o cacique pediu desculpas à sua filha e contou a todos o sonho que tivera. A planta recebeu o nome de Mani-oca, que significa casa de Mani.

Mandioca (Manihot esculenta)

Pequeno arbusto, com folhas solitárias, alternas. Acredita-se que existem cerca de 80 espécies que recebem essa denominação. A macaxeira é uma variedade da mandioca utilizada para fazer bolo, pudim, e consumida cozida com sal ou frita. Hoje, a fécula da mandioca substitui o trigo para fazer pão.
A raiz dessa planta é constituída de tubérculos, que se compõem de uma substância sólida, lisa e compacta, branca e adocicada (na macaxeira ou aipim) ou, então, amarelada e amarga (na mandioca) utilizada na fabricação de farinha. A raiz da mandioca, quando espremida, deixa escorrer um líquido amarelo chamado tucupi, rico em ácido cianídrico, um violento veneno. Porém, se for bem fervido, perde o efeito tóxico, podendo ser utilizado no preparo do tacacá, pato-no-tucupi e molho-de-pimenta.

mandioca (Manihot esculenta)


Lenda do Tamba-Tajá

Um casal de índios vivia muito feliz em sua aldeia e juntos compartilhavam de todos os momentos. Porém, uma doença grave atacou as pernas da índia, que adoeceu e ficou paralítica. O índio, para ficar na companhia de sua amada, amarrava-a em suas costas e saía para caçar, pescar, colher frutos, tomar banho. Nunca a deixava sozinha.
Certo dia, caminhando com a índia em suas costas, notou que ela estava como o corpo frio e sem movimentos.
Então, percebeu que a índia estava morta. O índio ficou tão triste, que para não se separar de sua amada, fez uma cova às margens de um igarapé e se enterrou junto com a índia.
Após algum empo, em uma noite de lua cheia, no local onde o casal fora enterrado, nasceu uma planta com folhas de cor verde-escuro, em que no verso encontrava-se presa uma folha menor, parecida com um órgão genital feminino. Essa planta, chamada de tamba-tajá, representa o amor eterno entre o casal de índios que morreram juntos, mas deixaram imortalizado o seu sentimento.

Tamba-tajá (Xanthosoma sp.)

Existem na Amazônia várias espécies de plantas que recebem o nome de tajá. Elas são consideradas encantadas pelas populações da região. Algumas pessoas costumam plantá-las em vasos e jardins e regá-las com água em que foi lavada a carne, acreditando que, assim "alimentaria" o espírito da planta para que o mesmo protegesse sua residência.
O tamba-tajá é uma planta ornamental, que apresenta folhas grandes em forma de setas (sagitadas), com pecíolos longos. Característica mais marcante desse tajá é a presença de uma expansão foliar de nervura central, como se fosse uma folha menor, na face inferior da folha o que torna essa planta bastante curiosa na natureza. Essa expansão na folha corresponde, na lenda, à índia que está sempre "guardada" pelo amor.

tamba-tajá (Xanthosoma sp.)


Lenda da Vitória-Régia

Certa noite, uma índia distraiu-se tanto olhando para a lua, que caiu da árvore nas profundezas do rio e morreu.
A lua penalizada, transformou-a em uma linda planta aquática. De sua flor, exala um delicioso perfume durante a noite e sua grande folha recebe com mais intensidade os carinhos da lua. Essa planta é hoje conhecida como vitória-régia.
Numa aldeia da Amazônia, acreditava-se que as estrelas do céu eram as índias mais bonitas que foram levadas pela lua, que era um belo guerreiro. As índias cunhãs, querendo se aproximar do guerreiro, subiam em penhascos e árvores altas para admirarem a sua beleza esperando que fossem levadas pelo seu amado para que pudessem ser estrelas no céu.

Vitória-régia (Victoria amazonica)

Essa planta aquática, com folha de formato arredondado, verde na parte superior e púrpura na inferior, é encontrada em lagos, lagoas e rios de águas calmas.
Um indivíduo adulto pode chegar a medir cerca de 1,8 metro de diâmetro e consegue suportar em sua folha um animal de pequeno porte.
Sua flor pode medir até 30 centímetros de diâmetro. Quando nova, apresenta coloração esbranquiçada, mas com o passar dos dias vais ficando rosada.

vitória-régia (Victoria amazonica)


Referência bibliográfica
Fauna e Flora em Lendas - 3ª edição
Museu Paraense Emílio Goeldi


Fauna em Lendas

O presente conteúdo foi elaborado a partir da publicação Fauna e Flora em Lendas, produzida pelo Museu Paraense Emílio Goeldi (www.museu-goeldi.br).

"As lendas nascem da tradição popular das narrativas orais. Elas contam histórias de seres humanos ou não que são encantados e têm poderes sobrenaturais.
Através das lendas, o imaginário popular recria e transforma fatos ao explicar fenômenos da natureza."
Jimena Felipe Beltrão


A Lenda do Boto

Nas primeiras horas da noite, o boto transforma-se em um belo homem, todo vestido de branco e com um chapéu para esconder um orifício na sua cabeça.
O belo moço sai pela cidade à procura de festa. Ao encontrar, procura uma moça jovem e bonita, convida-a para dançar. A moça logo fica encantada com a beleza do rapaz e se deixa levar para a margem do rio onde é seduzida. De repente, o homem pula na água e some nas profundezas do rio.
Depois de alguns dias, a moça sente que está grávida e atribui sua gravidez àquele rapaz de branco.
Dizem os ribeirinhos que se mulheres menstruadas viajarem num barco, o boto sente o cheiro à grande distância, vindo em direção ao barco para virá-lo. Para evitar a perseguição do boto, alguns caboclos passam óleo no casco de suas embarcações.
Porém, não atribuem a esse mamífero só malvadeza. Existem casos de botos que salvam náufragos, empurrando-os para as margens dos rios.

O boto-tucuxi (Sotalia fluviatilis)

O boto-vermelho ou boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis)

O boto é um mamífero da ordem dos cetáceos parente da baleia, que se alimenta de peixes que caça nos rios e lagos. Na Amazônia encontramos duas espécies:
O tucuxi, que é menor que o boto vermelho, porém, mais agitado, podendo dar saltos mostrando todo o seu corpo acinzentado. Vive em pequenos grupos, tanto na água doce, quanto na salgada, sendo considerado o protetor contra os naufrágios.
O boto-vermelho, que é chamado assim devido à coloração de seu corpo. O maior boto amazônico chega a medir quase três metros de comprimento, sendo que os machos são sempre menores. Quando sobe à superfície para respirar, apenas aparecem parte de sua cabeça e dorso.
 Os botos estão ameaçados em consequência do desmatamento, da mineração e da construção de barragens. São também muito perseguidos e mortos pelo homem, para que não comam os peixes e nem danifiquem suas redes; por serem considerados sedutores de mulheres; e, também, para que se retire o seu órgão genital, vendido como amuleto em feiras, com o intuito de atrair o sexo oposto.

Boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis)

Lenda do Uirapuru

Em uma aldeia, havia uma índia que encantava a todos os índios com sua beleza. Porém, quem a conquistou foi um índio flautista que ela adorava ouvir tocar, e que tocou seu coração.
Ao se aproximar a data do casamento, o índio saiu sozinho para pescar. A índia, esperando ansiosa a volta de seu amado, ficou preocupada com sua demora. Então, resolveu comunicar aos guerreiros, que saíram à procura de seu noivo.
Para tristeza de todos, encontraram-no morto sob uma árvore e, ao examinarem, notaram que tinha sido picado por uma cobra. Ao saber da tragédia, a índia começou a chorar sem parar. A alma do índio não conseguira ter paz vendo sua amada a chorar, então pediu ajuda a Tupã para diminuir aquele sofrimento. Tupã, penalizado, transformou o índio no uirapuru, um pássaro de pouca beleza, porém, de canto maravilhoso que, ao soar pela mata, confortou a índia fazendo-a parar de chorar. Hoje, sabe-se que quando o uirapuru canta, os outros pássaros silenciam para ouvi-lo e todos os corações apaixonados se encantam.

Uirapuru-verdadeiro (Cyphorhinus arada)

Muitos passarinhos da família Pipridae são conhecidos como uirapurus, porém. o uirapuru-verdadeiro pertence à família dos Troglodytidae.
É encontrado em quase toda a Amazônia, vivendo aos pares ou em pequenos bandos embrenhados pelo solo das matas de terra-firme e várzea, caçando insetos.
A coloração da sua plumagem é amarronzada, não possuindo o colorido dos outros pássaros. Poré, o seu canto se destaca pela beleza, soando como uma flauta, o que lhe confere o apelido de "Músico da Mata".

uirapuru-verdadeiro (Cyphorhinus arada)

Lenda do Peixe-Boi

Em uma aldeia, os índios estavam realizando uma festa para um casal de jovens. Em um determinado momento, o pajé ordenou que os dois fossem tomar banho no rio. Chegando lá, o pajé pediu que a moça mergulhasse e assim ela fez. O pajé pegou um talo de canarana, um capim muito comum nos rios da Amazônia e colocou na superfície da água. Naquele momento a moça foi subindo à tona, só que estava transformada em um peixe-boi. O rapaz, seguindo sua amada, mergulhou e, ao subir, também foi transformado nesse mamífero aquático. A partir desse acontecimento o casal foi se reproduzindo e dando origem a todos os peixes-boi que existem na Amazônia. Desde aquele dia, a canarana passou a ser o alimento preferido do peixe-boi.

Peixe-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis)

Quando adulto, pode atingir até três metros de comprimento e pesar meia tonelada. Vive nos rios e lagos de água doce. Sua alimentação consiste em capins, aguapés e mururés. É o único mamífero herbívoro, totalmente aquático e que pertence à bacia amazônica. A fêmea tem um filhote a cada três anos e sua gestação dura em torno de 12 meses.
Essa espécie encontra-se ameaçada de extinção devido à captura indiscriminada há algumas décadas, quando seu couro, bastante resistente, era muito utilizado na fabricação de correias. A procura também pela sua carne contribuiu bastante para o seu desaparecimento dos rios.

peixe-boi-da-amazõnia (Trichechus inunguis)

Lenda da Mucura

Certa noite, um camaleão estava preparando um remédio e convidou uma mucura para experimentá-lo. O camaleão acendeu uma fogueira, pegou umas pimentas e subiu em uma árvore. Ele pediu à mucura para prestar atenção e repetir o que ele fizesse. O camaleão pegou as pimentas, passou nos olhos e saltou da árvore em cima da fogueira e correu para a água. A mucura foi seguir os passos do camaleão, só que ao pular na fogueira começou a se queimar. Quando o camaleão viu que a mucura estava em perigo, para salvá-la, puxou-a pela cauda e a jogou na água. Os pelos da mucura ficaram na pata do camaleão. Esse é o motivo da mucura não possuir pelos na cauda.

Mucura ou gambá (Didelphis marsupialis)

Mamífero que pode ser encontrado em vários ambientes, como matas, capoeiras, quintais etc. Possui hábitos noturnos, dormindo durante o dia em ocos de árvores ou embaixo de folhas secas, e à noite saindo à procura de sua alimentação, que consiste, basicamente, de insetos, ovos, pequenos pássaros e frutos
É semelhante a um rato de tamanho avantajado, podendo medir até 50 centímetros de comprimento. Assim como o canguru, a mucura é um mamífero da ordem Marsupialia, pela presença de bolsa ou marsúpio nas fêmeas, localizada no seu abdome onde guarda e amamenta seus filhotes que nascem em estado prematuro.

mucura (Didelphis marsupialis)


Lenda da Juruva

A juruva, voando pela mata, encontrou-se com a mãe-do-fogo, chorando muito. Querendo saber qual o motivo de todo aquele drama, dirigiu-se até a árvore em que estava a mãe-do-fogo, que então explicou que ela havia se descuidado e deixado que as chamas que acendiam o sol se apagassem.
Para ajudar a reacender o sol, a juruva foi até um pajé que possuía uma chama que jamais se apagava. Porém, o pajé já estava muito velho e não podia ir ao encontro da mãe-do-fogo e, assim, levar um pouco da brasa da chama que nunca se apaga. Foi aí que a juruva apanhou a brasa e transportou-a entre as duas penas de sua cauda até onde estava a mãe-do-fogo, que ficou bastante agradecida. No transporte da brasa, a juruva queimou parte das suas penas e é  por isso que, até hoje, existe uma falha nas penas da cauda desse pássaro.

Juruva (Família Momotidae)

Vários pássaros pertencentes a essa família são conhecidos pelo nome de juruva. Habitam nas florestas, podendo ser encontrados em matas virgens ou secundárias, alimentando-se de insetos e larvas, aranhas, moluscos e frutos silvestres.
Chamam atenção pelo colorido esverdeado do seu corpo e pela forma das penas da cauda (retrizes), que são longas, com falhas, terminadas em raquete.
Não formam bandos, possuindo hábitos solitários ou encontrados em casais. Constroem seus ninhos em buracos nos barrancos, onde depositam de três a cinco ovos.
Costumam ficar muito tempo parados em um galho ou movendo somente a cauda de um lado para o outro, como um pêndulo.

juruva






segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Olimpíadas em 2014

Sexta-feira, dia 12 de dezembro, foi realizada a cerimônia de entrega dos certificados de participação e medalhas aos alunos contemplados nas diversas olimpíadas em que nosso colégio se inscreveu. As olimpíadas a nível nacional OBSMA e OBA e a de nível local de Ciências, e o Concurso de Astronomia.
Veja, abaixo, a relação de nomes.


O aluno Alexsander Jacinto de Oliveira, turma 601, recebeu o certificado de participação na Olimpíada de Saúde e Meio Ambiente - OBSMA, promovida pela Fiocruz.


Os alunos Isabella de Almeida Bento, turma 801, Joelson da Silva Santos, turma 701, e Marcelo da Silva, turma 901, foram agraciados com a medalha de bronze na 17ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica - OBA. Outros 117 alunos receberam certificados de participação.


No Concurso Astronomia para Estudantes, nossos representantes foram os alunos Bruno Moreira Campbell, turma 701, e Vitória dos Reis Raposo, turma 801. Ambos receberam certificados de participação.


A nossa I Olimpíada de Ciências, de caráter interno, teve como destaques os alunos Bruno Moreira Campbell, turma 701, que, além da medalha de bronze, levou também uma assinatura anual da Revista Ciência Hoje das Crianças, e Carlos Danyel Pereira, turma 9902, premiado com a medalha de bronze.

Toda a comunidade escolar parabeniza os alunos que aqui se destacaram.