Gato-do-mato-pequeno

Seu nome científico é Leopardus guttulus.

Atinge 90 cm de comprimento, incluindo a cauda e chega a pesar 3 kg.

A gestação dura 78 dias podendo nascer até 4 filhotes. São animais solitários, de hábito noturno e diurno. Podem viver cerca de 11 anos.

É encontrado nas regiões sul, sudeste e centro-oeste do Brasil e também Paraguai e Argentina.

A espécie está na lista do IBAMA dos animais ameaçados de extinção.

Jaguatirica

Seu nome científico é Leopardus pardalis.

Atinge 1,30 metro de comprimento, incluindo a cauda. Pode pesar 18 kg.









A gestação dura 82 dias podendo nascer até 4 filhotes.
Ocorre em praticamente todo o Brasil, habitando preferencialmente florestas.








A espécie foi muito explorada para o comércio de peles, tendo sido registrada a exportação de até 80 mil unidades em um ano.
O IBAMA a coloca como ameaçada de extinção.
Ocelot é o nome dado nos Estados Unidos.

Gato-macambira

Seu nome científico é Leopardus tigrinus.

Atinge 90 cm de comprimento com a cauda e pesa cerca de 3,5 kg.

Sua gestação dura cerca de 78 dias e podem nascer até 4 filhotes.

Ocorre no Norte e Nordeste do Brasil e outras áreas da América do Sul como Guianas e Venezuela. Pode habitar desde ambientes florestais até áreas abertas.

É um animal solitário de hábitos diurnos e noturnos.

Se alimenta de pequenos lagartos, roedores e aves.

A caça para o comércio de pele e a destruição de seu habitat colocaram a espécie na lista de animais ameaçados do IBAMA.

Gato-do-mato-grande

Seu nome científico é Leopardus geoffroyi.

Atinge cerca de 90 cm de comprimento com a cauda. Pesa 4 kg.

A gestação dura 78 dias, nascendo de 2 a 3 filhotes.

É encontrado do sul da Bolívia até o sul da Argentina e Chile. No Brasil, ocorre apenas no estado do Rio Grande do Sul. Habita as regiões cobertas por florestas.

Alimenta-se de pequenos mamíferos, aves, peixes e insetos que escava no solo.

Faz parte da lista de espécies ameaçadas de extinção do IBAMA.

Gato-palheiro

Seu nome científico é Leopardus colocolo.

O corpo pode atingir 70 cm de comprimento e a cauda 35 cm. O seu peso é de até 4 kg. Pode viver 9 anos.

É um animal solitário, formando casais na época do acasalamento. A gestação dura 85 dias.

Nascem até 3 filhotes por ninhada.

A espécie ocorre do Peru até o Brasil Central, de preferência em áreas abertas, podendo ser encontrado também em áreas florestadas.

Sua dieta alimentar inclui pequenos mamíferos e aves terrestres.

Faz parte da lista do IBAMA dos animais ameaçados de extinção.

Felinos do Brasil - Gato-maracajá

Nesta série, vamos citar as nove espécies de felinos do Brasil. Comecemos com o gato maracajá.

Seu nome científico é Leopardus wiedii.

A espécie se assemelha muito à jaguatirica.

Pode atingir 1,30 cm com a cauda e pesar 5 kg.

Estima-se uma população entre 4700 e 20000 indivíduos, no Brasil.

A gestação dura 84 dias, nascendo 1 ou 2 filhotes por ninhada. É um animal solitário e de hábitos noturnos.

É encontrado do norte do México até o Uruguai e norte da Argentina e em quase todo o Brasil (exceto em algumas áreas do Nordeste).Tem preferência por habitats florestais onde demonstra grande habilidade para escalar árvores, inclusive, passando sobre elas grande parte do tempo.

Se alimenta principalmente de pequenos roedores e aves.

Cachorro-do-mato-vinagre

Com essa publicação, se completa a série sobre os canídeos selvagens brasileiros, totalizando seis espécies.

Seu nome científico é Speothos venaticus.

Encontrado no Brasil em formações como a Mata Atlântica, cerrados e Pantanal Mato-Grossense, normalmente, próximo aos cursos d’água.

É um bom nadador e apresenta os dedos ligados por uma membrana que facilitam se locomover na água. Tanto que, no Peru é conhecido como “cachorro-d’água”.

Atinge 90 cm de comprimento, altura de 35 cm e pesa até 7 kg.

Atinge a maturidade sexual com um ano de idade. A gestação dura 67 dias e, ao final, desse período nascem, em média, três filhotes, podendo chegar a seis. Pode viver até 10 anos de idade.

É carnívoro, se alimentando de roedores, crustáceos, cotias e pacas. Pode atacar, até mesmo, capivaras, sendo que para isso usa a tática de caçar em matilhas que chegam a doze indivíduos.

Graxaim-do-campo

Seu nome científico é Pseudalopex gymnocercus. Também é conhecido no sul do Brasil como sorro. A espécie é semelhante à Cerdocyon thous

Atinge 1,15 metro de comprimento, incluindo a cauda, e até 6 kg de peso.

A gestação dura 60 dias e nascem até 5 filhotes por ninhada. São animais solitários e formam casais somente na época da reprodução.

Habita os pampas do sul do Brasil onde são vistos com frequência durante o dia. Também é encontrado na Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina.

São onívoros, se alimentando de pequenos roedores, aves e ovos, insetos, frutos e carcaças. Ocasionalmente, atacam ovelhas e galinhas.

Não é considerada uma espécie ameaçada, mas a expansão das áreas agrícolas sobre os pampas e a caça praticada pelos moradores das áreas rurais podem oferecer algum risco.

Raposa-do-campo

Seu nome científico é Lycalopex vetulus.

Atinge 1,10 metro de comprimento, incluindo a cauda. Atinge a altura de 35 cm e peso de 5 kg.

São animais solitários, se juntando aos pares somente na época da reprodução. A gestação dura 67 dias gerando até 4 ou 5 filhotes por ninhada. Para proteger os filhotes, usa tocas abandonadas de tatu ou de cupim.

Encontrada somente no Brasil, em áreas abertas como campos e cerrados.

Se alimenta de cupins, formigas, besouros, frutos, pequenos roedores, aves e ovos. Pode atacar galinheiros, por isso, é caçada pelos moradores das áreas rurais.

Suspeita-se que a espécie não corre risco de extinção, mas as doenças transmitidas por cães domésticos e os atropelamentos, bem como a destruição de seu habitat podem ser uma ameaça a sua sobrevivência.

Cachorro-do-mato

Essa espécie é encontrada em florestas (exceto parte baixa da Floresta Amazônica) campos e cerrados do Brasil e também áreas abertas da Colômbia à Argentina.

Seu nome científico é Cerdocyon thous.

Pode atingir 1,20 metro, incluindo a cauda, pesar 9 kg e altura de 42 cm. Chega a viver 9 anos de idade.

Possui hábitos noturnos, ocasionalmente, pode ser visto durante o dia. Animal solitário, mas que pode ser encontrado em pequenos grupos com até 5 indivíduos. A gestação dura 59 dias e a fêmea dá à luz até 5 filhotes em cada ninhada, o mais frequente, entretanto são 2 filhotes.

É uma espécie onívora se alimentando de frutos, artrópodes, pequenas mamíferos, aves, ovos, répteis e anfíbios.

A espécie não está ameaçada. Porém, o contato com cães domésticos pode transmitir a ela doenças. Também é vítima comum em atropelamentos.

Cachorro-do-mato-de-orelhas-curtas

De nome científico Atelocynus microtis, essa espécie brasileira ocorre no bioma amazônico, nos estados do Acre, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Amazonas. Pode ser encontrada também na Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.

Atinge 1,30 metro de comprimento (incluindo a cauda) e até 10 kg de peso.

A dieta do cachorro-do-mato-de-orelha-curta consiste de pequenos a médios mamíferos (como pequenos roedores e pacas), peixes, moluscos, frutos, insetos, aves e répteis.

Vive exclusivamente em meio às florestas, por isso, a destruição de seu habitat põe em risco sua sobrevivência. É o canídeo brasileiro com menor ocorrência. É considerado ameaçado de extinção.